quinta-feira, abril 28, 2011

One Moment Please: Porque nós vemos rostos iguais e pessoas diferentes?

Às vezes convivemos com certas pessoas com tanta intensidade,
que temos plena certeza que a conhecemos até no escuro.
Mas é justamente quando passamos a ter essa certeza...
Que o tempo vem como um furacão, tirando tudo do lugar!
E aquela pessoa que você convivia e parecia conhecer tão bem,
toma um rumo diferente do seu, mas você acha que apesar do tempo, vocês sempre serão os mesmos, e tudo entre vocês sempre será igual.
E ai, mais uma vez o tempo mostra todo o seu poder, e você é obrigado a admitir:
AS PESSOAS MUDAM!
As pessoas mudam, querendo ou não mudam!
Os gostos, os rostos, as formas, simplesmente mudam.
Sem nenhuma explicação, sem nenhuma obrigação.
Mudam porque cresceram, porque conheceram coisas novas, pessoas novas.
As conversas mudam, os sorrisos mudam, os assuntos mudam.
É difícil perceber e se acostumar que nada será como antes, e isso, de um jeito ou de outro, machuca... Machuca, porque percebemos e entendemos, que aqueeeeeela pessoa,
que jurávamos conhecer desde sempre...NÃO EXISTE MAIS.
Aquele rosto, aquela boca, podem estar lá...Mas a Pessoa que você conhecia, NÃO!
Machuca, porque nos damos conta, que TUDO mudou, só você não percebeu.
Mas só assim você percebe, que o mundo gira..
E percebe, que pensando bem, você também mudou..
Mudou seus planos, suas expectativas, seus sonhos, seu corte de cabelo..
Você também viveu!
Você mudou, ela mudou... Ambos mudaram!

Mãos

"Eu aprendi, que tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender." (Shakespeare)



                 Quando li essa frase, achei realmente muito bonita..Se realmente aprendêssemos, que o que precisamos pra viver e sermos felizes são coisas tão simples, garanto que nesse mundo não teriam tantas pessoas passando por cima da outra para chegar a lugares que lhe tragam poder e fama. Às vezes pensando na vida em que vivemos tudo o que julgamos ser importantes, lembro de pessoas que vivem em lugares tão distantes, que ao menos sabem o que acontece no mundo... É bem provável que sejam muito felizes! Cada vez mais o mundo anda em direção de poder e glória, de coisas boas apenas para si... Aonde vamos parar? Lendo O livro das Virtudes, na virtude da Compaixão, li uma história de um Padre que aceitou morrer no lugar de um prisioneiro nazista, após ter ouvido o homem exclamar que tinha mulheres e filhos... Que atitude linda e impressionante... Tirando Jesus, é muito difícil alguém querer morrer no lugar de outra pessoa... E com certeza a atitude desse Padre entrou para história e um exemplo para todos. Voltando para nós hoje, uma pergunta me faço: Onde meu coração está criando raízes? E onde ele está me levando?
                  Depois dessa frase com poucas palavras, mas com tanta sabedoria, devemos pensar quais são as prioridades de nossa vida... Será que se apenas tivéssemos uma mão para segurar e um coração para nos entender, não encontraríamos a real felicidade?

terça-feira, abril 19, 2011

O amor emudece . . .

"Nem ciúme, distância, rotina ou dificuldades matam o amor.
São pequenos gestos de desatenção, de menosprezo pelo que importa ao outro que matam o amor.
É não entender que o que se quer é dividir, rir ou chorar junto.
É não perceber que a gente não deve se acostumar a ser único, já que é metade.
Mas amor não morre - se morresse a gente não sofria.
O amor emudece e, cansado, busca um canto lá no fundo da alma, onde se deixa adormecer.
E seu sono é só tristeza”.

~ Talvez sumir seja a melhor solução

Meu coração está apertado, ando sentindo falta de tanta coisa falta de me sentir desejada, de me sentir querida, de me sentir importante, de perceber que tem alguém preocupado quando eu atraso, de sentir que esse alguém me quer com toda sua força e me olha como peça fundamental em sua vida; quero mais, quero muito mais, estou sofrendo, estou chorando, talvez porque não me contento com nada pela metade, quero tudo por completo e mais um pouco, gosto do extremo, vivo no exagero, preciso de provas de amor, de declarações, de atos apaixonados, de carinhos infinitos, de atenções intermináveis, de beijos incessantes; eu não sei simplesmente estar com alguém, preciso me entregar por completo e sempre espero o mesmo de volta, aliás, meu grande erro, espero sempre mais das pessoas do que elas podem me dar, espero tudo que acho ideal, espero que me dêem o mesmo que dou, mas isso não acontece, talvez porque não exista, talvez porque eu seja louca, sou louca, quero gritar, sair correndo por essa porta, morrer por uns dias, ressuscitar depois, e perceber que os problemas passaram, mas isso não é um conto de fadas, ressurreição só tem na Bíblia e “happy ends” só na ficção; sinceramente, não sei que decisão tomar, há um vazio dentro do meu ser, talvez sumir seja a melhor solução...

domingo, abril 17, 2011

One Moment Please: Dizer simplesmente...

Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para sua mulher o que ela sempre quis ouvir.
Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossa duvidas. Finalmente se sabe.
Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados.
Tal banal, não?
Mas esta banalidade é formentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras.
Por que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ele é – ou foi – importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente.
A maioria das relações (entre amantes, amigos ou pais e filhos) ampara-se em mentiras parciais e verdades pela metade. Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não souberem o essencial. E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil.
Deixar o outro inseguro parece ser uma maneira de prendê-lo a nós. Mesmo que ele tente se libertar, estará marrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somo sádicos e avaros ao economizar nossos “eu te perdôo”, “eu te compreendo”, “eu te aceito como és”, “perdoa-me” e o nosso mais profundo “eu te amo” – não o “eu te amo” dito às pressas no final de uma ligação, por força do hábito, mas aquele que significa: “seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo.”
Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas.
(adaptação de um texto do jornal “O Globo”)

Por isso, liberte quem você ama de verdade. Diga aquela palavra carinhosa ao pé do ouvido antes de dormir, escreva aquela carta de amor. Não tenha vergonha de se expor. Isso não significa ser fraco. Isso significa amar.
Luz para todos

terça-feira, abril 12, 2011

Teenho Meedo

"Voce diz que ama a Chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama.“

(William Shakespeare)

sexta-feira, abril 08, 2011

O que eeu faria se fosse homeem?

Queria ser um homem pra ensinar a estes que têm por aí como tratar uma mulher. 
Eu teria sensibilidade, respeito, bom senso, otimismo, ouviria o meu bem, faria carinho, mexeria em seus cabelos, alisaria o seu corpo, andaria de mãos dadas, abraçaria forte, olharia nos olhos, seria sincera... Faria ele especial e único...
sempre iria procurar ser feliz com quem amo. 
         E por estar apaixonado iria desejar ser um homem melhor. 
Não teria medo de amar ou com que os outros pensam. 
Diria um basta pra sociedade que acha que homem não ama.
Mas eu não sou um homem... Então sofro como mulher desejando ter tudo isso. 
         E neste momento lamento ser a Dona Encrenca...
Porque eu gostaria de ser a Dona do Coração de um homem.
Com certeza fazê-lo muito feliz por me amar e me desejar.
Mas bem muitos perguntam por que eu choro e reclamo disso... 
Ela é sortuda... Consegue tudo que deseja... Cercada de pessoas... Sempre sorrindo...
Olha ela tem tudo e porque chora?
Mal sabem que possuo um coração solitário... Penso... Como pode não faltar nada na minha vida?!
Então porque eu choro?!


Quem me vê sorrindo, pensa que eu sou feliz...

segunda-feira, abril 04, 2011

Nessa semana, quero fujir do mundo!

Está começando uma semana de reflexão, de solidão, de tristeza, de decisão. Por um bom tempo, achei que esse momento nunca existiria, mas chegou. E está nas minhas mãos o rumo da minha felicidade e da minha vida. A decisão que eu tomar agora pode tanto não fazer a mínima diferença no futuro como pode ser importantíssima. Pra saber, só vivendo e me arriscando. Talvez eu ainda vá chorar muito. Talvez eu vá me arrepender. Não sei. Só sei que, nessa semana, eu estou fugindo do mundo, estou fugindo de todos. Quero me fechar no meu quarto e deitar no meu travesseiro sozinha. Foi a falta de esperança que me fez tomar essa decisão. Talvez eu nunca vá esquecer o cheiro do seu corpo, talvez eu nunca vá esquecer os detalhes que me fizeram te amar tanto, talvez eu jamais esquecerei teu sorriso, teu beijo e principalmente teu abraço. E pensar que você só precisava se esforçar um pouquinho mas preferiu se acomodar e continuar sendo exatamente o mesmo é que me deixa mais triste. Quando a gente vive a dois, a gente não pode querer ser exatamente igual como a gente era antes, porque se a gente não ceder e não tentar fazer o que agrada o outro, a gente destrói a relação. Eu abri mão de tanta coisa simplesmente porque sabia que eram importantes para a sua felicidade. Porém você não quis fazer o mesmo.
Amor pra mim nunca será a união de dois inteiros, mas sim de duas metades. Infelizmente pensamos diferentemente.
Enganaram-me quando eu era criança e me disseram que os opostos se atraem. Talvez até se atraiam, mas depois disso se destroem. Talvez esse seja o primeiro domingo dos últimos nove meses que passo em casa. Talvez eu também precise disso. Talvez eu precise aprender a me amar antes de oferecer meu amor a alguém. Embora eu também não tenha muita esperança em relação a isso.
Agora vou sair da Internet, vou me deitar e deixar a lágrima sair. Ela está presa. Estou tentando segurá-la, mas ela é mais forte do que eu. Vou dormir. Daqui a uma semana eu acordo.